Nos dias de hoje, Portugal sofre de uma grave doença, denominada "Pomposidade Crónica"!
A palavra Doutor é gasta até à exaustão, isto sem contar com os/as Sr/Srª Engº/Engª, Arquitecto(a) e afins. E porquê? Porque fica bem? Existem interesses associados? Ou simplesmente por ignorância dos intervenientes? Honestamente não sei o propósito destes tratamentos, pois infelizmente não são esses títulos que fazem do ser humano uma pessoa melhor!
Esta questão ainda se complica mais no mundo do trabalho, onde se vêm os egos elevarem-se a um patamar ridículo e pouco saudável. A distinção entre títulos académicos é fortemente vincada por pessoas, que de humildade têm muito pouco e de profissionalismo têm menos ainda.
Já alguém consultou uma lista telefónica interna de uma empresa?
É lamentável que os títulos estejam lá, bem escarrapachados, para que uma pessoa "saiba como tratar o outro"! As pessoas só têm de ser tratadas com respeito e igualdade! É pedir muito?!
Só há 3 situações em que eu invoco as profissões das pessoas:
Na escola, sempre me dirigi aos meus professores, como professora ou professor e NUNCA como stôr ou stôra
Num hospital trato tanto os médicos, como os enfermeiros pelos seus títulos, porque se estou lá é porque preciso deles e também acho que faz sentido.
Quando a polícia me manda parar (foi uma vez e só precisei mostrar os documentos), olho para o distintivo e lá vem o Sr.º agente a caminho
Felizmente ainda não fui presente a nenhum juíz, em tribunal, portanto ainda não invoquei o Meretíssimo!!!
Quando os meus pais me registaram, deram-me o meu nome próprio, que adoro e não me foi atribuído nenhum título à nascença (pois é, não nasci em nenhuma família real, que chato ), e assim como eu milhões de pessoas deste país são Antónios, Joões, Marias e Joaquinas...
Enquanto as pessoas não se convencerem que estes títulos académicos valem tanto como as moedas de 3€, este país não vai para a frente, o que é uma pena, uma vez que eu amo Portugal.
Temos de valorizar as pessoas pelo que elas são, em vez do diploma que elas apresentam, assim como o profissionalismo deve ser avaliado pelo trabalho, esforço e dedicação de cada um e deveria ser recompensado apenas por isso!
Mas é como digo, Portugal está contaminado por arrogância, imbecilidade e pomposidade!
Quem não se lembra da jeitosa Pamela, no Baywatch?! Todos nós, é claro!!
Actualmente é conhecida por ser activista da organização PETA (People for the Ethical Treatment of Animals).
Na noite de ontem, a Pamela Anderson deu o ar de sua graça no evento Lambertz Monday Night 2017, na Alemanha e a sua "aparição" deu conta que a senhora (49 anos) fez uns retoques:
Parece que a ex-Baywatch se tem dedicado a ajudar um campo de refugiados, em França, com doação de alimentos e livros para as crianças, mas os retoques na carinha são evidentes...
Como referi ontem, o Domingo é lixado para uma pessoa se manter na linha e estava eu na tarde de cinema exaustiva e só me apetecia pipocas! Como é isso possível? Mesmo depois de ter enfardado a Banoffee pie ao almoço, só queria umas pipoquitas para entreter os dentes enquanto via a acção na TV.
Normalmente tenho um saquinho de pipocas pingo doce (as minhas favoritas) guardadas escondidas no armário, mas o stock foi todo esgotado pelos reformados lá de casa!
Ora tive de colocar as mãos na massa/milho e fui para a cozinha experimentar uma receita de "pipocas de pipoqueiro" (nota-se claramente a influência zuca nesta receita):
Numa panela alta colocar:
4 colheres de sopa de água,
4 colheres de sopa de açúcar,
4 colheres de sopa de milho para pipocas;
3 colheres de sopa de óleo;
Mexer tudo muito bem e colocar a aquecer, mexendo várias vezes, até as pipocas começares a estourar, aí tapar a panela e ir abanando, com cuidado (as pipocas vão demorar um pouco mais a estourar do que o normal, devido à água adicionada, pois esta serve para diluir o açúcar, mas claramente atrapalha a função do óleo). Depois de todo o milho ter estourado, dividir em taças e esperar um pouco (as pipocas saem molinhas da panela, mas depois ficam super estaladiças). O resultado final é este:
A receita dá três taças destas
Obviamente os reformados surrupiaram as outras duas taças e os três fomos badochas felizes